Foi aprovado o Tombamento do Bem Cultural denominado Colégio São José, pelo Conselho Municipal do Patrimônio Cultural de Ituiutaba, em reunião datada em 06 de abril de 2011 e homologada nesta semana.
Segundo o técnico em Patrimônio Cultural e Natural Cláudio Scarparo Silva, o Colégio São José, construído pelos padres estigmátinos, na década de 40, foi um importante marco histórico para Ituiutaba e região.
Scarparo ressaltou ainda que professores ilustres como padre Alcides Spolidoro; padre Mário Chudzik, que construiu um museu dentro da escola, que era cientista e pesquisador; professora Mutiah Hassan Dib; Maria de Barros; Diana Stael de Barros; Marlene Demétrio Jorge; Marciana Novaes; Benedito Santana e o orador José B. Castanheira, participaram ativamente ao lado de outros mestres na formação educacional de ilustres pessoas que hoje são médicos, advogados e uma série de outros profissionais que contribuíram para o desenvolvimento regional, e para que Ituiutaba se tornasse polo regional.
Segundo os conselheiros é um bem cultural, onde parte da história educacional do município e região está representada no bem imóvel.
De acordo com o Conselho, atenderam o anseio da sociedade que se manifestou através de abaixo assinado e inúmeros pedidos de preservação do imóvel. Através do manifesto da população, os conselheiros em reunião realizada na Fundação Cultural de Ituiutaba (FCI), aprovaram por unanimidade o tombamento do imóvel. Os conselheiros presentes a reunião foram: funcionários da FCI, Lilian (diretora financeira); Luciano Barbosa, diretor do Museu Antropológico de Ituiutaba (Musai); Cláudio Scarparo Silva, diretor de Patrimônio Cultural e Natural da FCI; Luzia Eterno Ribeiro, representante da Fundação Zumbi do Palmares; professores do curso de história da UFU Aurélino, Dalva e Ângela; o turismólogo Ibrahim Novaes Calil e técnico em educação Nelson Mamede de Freitas.
O conceituado sistema de ensino foi referência em toda região, formando alunos de várias cidades da região e até de outros estados.
Scarparo disse também que "o imóvel segundo o plano diretor do município está situado em uma área histórica, e qualquer empreendimento nesta área deve realizar estudo prévio de impacto de vizinha, conforme o estatuto da cidade (Lei Federal 10.257/2001), o qual reza que qualquer empreendimento de grande porte na área, que trará modificações na estrutura urbana como trânsito, problemas na rede pluvial deve passar por uma série de estudos. Ele ressalta ainda que que o setor conta com um hospital; um pronto socorro; imóveis de um pavimento; uma catedral e uma penitenciária que podem ser afetados com possíveis modificações e fazem parte de um conjunto.
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