quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pensando o futuro

Luzia Regina

Nem passado nem futuro. O tempo é agora, mas é eterno.

Na frenética pulsação da energia que emana de todos os planetas, nossa terra navega carregando o tempo que também impulsivamente avança no calendário. Paira no ar a sensação de que há uma pressa universal desencadeando a passagem das eras, o avanço tecnológico, a precipitação de todos os acontecimentos que não encontram limites de abrangência aos olhos de qualquer mortal.

Nos mais remotos lugares do planeta, até mesmo nas profundezas oceânicas as notícias chegam carregadas de imagens fazendo do nosso cotidiano um simples ritual de magia com a diferença apenas de apertarmos um ou outro botão ao invés de pronunciarmos Abracadabra. Vivemos cercados e circulados pela energia que vem de cima e que bem caracteriza o que aqui se passa à sua imagem e semelhança. Depois de milhares de anos aprendemos a navegar sem naus, a viajar mentalmente e a abrir os portões com apetrechos tão mágicos quanto o Abra-te Sézamo de Ali Babá. Somos os verdadeiros magos do século 21. Os milhões de quilômetros que separam os planetas são percorridos por sofisticadíssimos aparelhos espiões que nos trazem o passado longínquo nas imagens que enviam à terra e as estrelas apagadas há milhares de anos continuam brilhando no espaço através da luz que continua a viajar na infinitude do céu. Na relatividade do tempo ainda que ele nos pareça voando, vivemos no “continuum” que Einsten tentou explicar como nem passado nem futuro, mas no eterno agora e ainda assim há muita gente que não acredita em muita coisa . São esses os paradoxos da existência.

Mas o maior paradoxo do século 21 é a própria condição de vida dos humanos. Com tanta tecnologia o homem está na via de se ver atolado e asfixiado pelo lixo que produz. Esse é o maior desafio do nosso século.

Essa é a única salvação para o homem na terra: aprender a reduzir, reciclar e reutilizar, a não poluir.

Essa é a nossa proposta para vocês leitores. Vamos ajudar a salvar nosso planeta, nosso país, cuidemos, pois da nossa cidade.

Luzia Regina

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